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Mostrando postagens de janeiro 25, 2015
O Problema do Ser em Aristóteles A antinomia entre unidade e multiplicidade, entre ser e devir, encontrada tão claramente nos pré-socráticos, irá permanecer no dualismo metafísico de Platão e será enfim concrecionada em Aristóteles. Ao conciliar as noções de determinabilidade e de determinação, Aristóteles realizaria a grande concreção da filosofia que lhe precedera. O que é o ato? O ato é o ser em sua eficiência, é o ser “sendo”. Todo ato, enquanto ato, é perfeito, porque é eficiente. O ato é a determinação. A potência é a sua capacidade de produzir (ativa) ou de receber (passiva), é o ato possível, ou, mais fundamentalmente, o ser possível. Todo ser que não é o absoluto é um ser condicionado, portanto possível. A potência é o determinável. Diferente de Deus, que é infinito, perfeito, que está sempre em ato, todo ser natural atualizado foi antes um ente possível. A oposição entre possível e real não é antinômica, mas antagonista, pois, como diz Mário, “o atual é o cumprimen